sexta-feira, 17 de julho de 2009

Aula - Teoria Construtivista

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Aula - Teoria Cognitiva

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Teorias construtivistas

O construtivismo fundamenta-se na ideia de que a realidade do mundo é construída na mente dos indivíduos a partir de representações mentais ou modelos do mundo. O conhecimento adquire, assim, um estatuto subjectivo uma vez que este resulta das nossas experiências sobre o mundo.
Esta ideia é um elemento central da filosofia de Kant. O contexto assume um papel fundamental tendo em conta que a construção de novos conhecimentos faz-se a partir dos contextos da vida real que serviram de base à construção dos conhecimentos anteriores.
(Hannafin, Hannafin, Land & Oliver, 1997) consideram que o paradigma construtivista pode ser dividido essencialmente em dois tipos de abordagens distintas.
A primeira, o construtivismo, está ligada à corrente cognitivista e à abordagem Piagetiana. A segunda abordagem, denominada construcionismo, deriva da abordagem sociocultural de Vygotsky.
No construtivismo a ênfase é colocada mais no aluno que no professor. O aluno constrói o seu conhecimento e soluções para os problemas. A autonomia e a iniciativa são encorajadas.
Os construtivistas viam a aprendizagem como o resultado de uma construção mental. Os alunos aprendem ajustando a nova informação à anteriormente existente. As pessoas aprendem melhor quando constroem de forma activa o seu conhecimento.
A aprendizagem também é afectada pelo contexto, pelas crenças e pelas atitudes dos aprendizes. Estes são encorajados a inventar as suas próprias soluções, experimentar ideias e hipóteses.
Segundo Labedie e Amossé (2001) a construção do saber, ainda que pessoal, efectua-se num quadro social. A aquisição do conhecimento depende do contexto pedagógico, ou seja, das situações de ensino/aprendizagem e das actividades conexas.
O construtivismo piagetiano inspirou numerosos modelos de ensino e programas de aprendizagem, especialmente nas matemáticas e ciências, atribuindo ao sujeito e ao ambiente um papel fundamental. Esta teoria entende a actividade de construção do conhecimento como um conjunto de processos de assimilação das informações novas nos esquemas antigos. Os novos conhecimentos que daí resultam constituem os novos objectos do pensamento sobre os quais os indivíduos se apoiam para agir (Legros, Pembroke, & Talbi, 2002).
Na perspectiva de Vygotsky, o papel do professor passa pela ajuda ao aluno proporcionando-lhe apoio e recursos para que seja capaz de aplicar um nível de conhecimento mais elevado. As aprendizagens devem ser orientadas para que conduzam a um avanço no desenvolvimento.
A escola aparece como um lugar onde a intervenção pedagógica intencional desencadeia o processo ensino/aprendizagem. O professor tem, aqui, um papel explícito de intervenção no processo, situação diferente das aprendizagens informais nas quais a criança aprende por inserção num ambiente cultural. O professor deve interferir na zona de desenvolvimento proximal de forma a permitir avanços na aprendizagem dos alunos.
A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) existe na mente dos aprendizes, representa a diferença entre o que o aprendiz pode individualmente realizar e aquilo que é capaz de atingir com a ajuda de pessoas com mais conhecimentos (professor, instrutor,) ou em colaboração com outros aprendizes que dominem melhor a matéria (Fino, 1999).
Para ensinar bem, o professor tem de compreender os modelos mentais que os alunos utilizam para interpretar o mundo e os pressupostos que estão por detrás desses modelos.
A realização de debates, questionamento, ilustrações e explicações são elementos das estratégias de ensino que o professor pode utilizar socorrendo-se desta teoria de forma a promover o desenvolvimento dos alunos. O professor é parte activa e integrante da interacção social que permite a construção do conhecimento. O aluno não é só e apenas o sujeito da aprendizagem, mas é também aquele que aprende com os outros aquilo que a sociedade em que está imerso produz, como os valores, a linguagem e o próprio conhecimento.

Aula - Teoria comportamentalista

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Teoria Cognitivista - Carl Rogers


Teorias Cognitivas - Piaget




quarta-feira, 15 de julho de 2009

Teorias cognitivistas

Nas teorias cognitivistas o aluno não é passivo na aprendizagem, pois, diferentemente dos modelos comportamentalistas, deixa de ser visto como o receptáculo dos conhecimentos transmitidos pelo professor, mediante os quais se esperava determinadas respostas.
Ao mesmo tempo que uma criança passa por consideráveis alterações físicas durante o seu desenvolvimento também as suas capacidades cognitivas progridem através de transformações fundamentais. O desenvolvimento cognitivo remete para um processo mental pelo qual o conhecimento é adquirido, armazenado e recuperado para resolver problemas.
As teorias cognitivas procuram explicar as actividades cognitivas que contribuem para o desenvolvimento intelectual das crianças e da capacidade de aprendizagem. A investigação sobre o desenvolvimento cognitivo teve um grande impacto no movimento construtivista e na tecnologia educativa.
As teorias cognitivistas assumem que a aprendizagem produz-se a partir da experiência, que não é entendida como uma simples transferência mas como uma representação da mesma. A ênfase é colocada na forma como se adquirem as representações do mundo, como se armazenam na memória ou estrutura cognitiva. É, assim, realçado o papel da memória, não no sentido tradicional que a afastava da compreensão, mas antes como um valor construtivista. Valoriza-se a aprendizagem humana através de processos construtivos de assimilação e acomodação.
O cognitivismo abandonou a orientação mecanicista passiva do comportamentalismo e entende o sujeito como um processador activo da informação através do registo e organização da informação de forma a reorganizá- la e reestruturá- la no seu mecanismo cognitivo.
Esta reestruturação não se reduz a uma mera assimilação, mas é, pelo contrário, uma construção dinâmica do conhecimento.
A teoria cognitivista tem como principiais características os estímulos provocados pelo meio em que se situa o sujeito, os registos sensoriais do indivíduo através dos quais retém nas memórias de curto e de longo prazo (MCP e MLP) a informação que processa, de acordo com o grau de atenção que presta a esses mesmos estímulos e da significação que lhes atribui.

Teorias comportamentalistas – Condicionamento clássico e Operante

Nesta teoria destacam-se, fundamentalmente, dois tipos de aprendizagem:
1. O condicionamento clássico: E – R
2. O condicionamento operante: R – C

No condicionamento clássico, é Pavlov (1849-1936), fisiologista russo, que se atribui os primeiros estudos experimentais nesta área, razão pela qual se designa por condicionalismo clássico, iniciando as suas pesquisas com um cão, num laboratório. Para ele o processo de aprendizagem baseava-se na formação de uma associação entre um estímulo e uma resposta aprendida através da contiguidade, envolvendo alguma espécie de conexão no sistema nervoso central entre um estímulo e um reflexo ou resposta. O associacionismo era o princípio básico desta teoria, tendo Pavlov tentado associar numa experiência com animais em laboratório, um estímulo neutro (som) com uma resposta (salivação) que estava associado a outro estímulo (comida).
Na perspectiva do reflexo condicionado, a aprendizagem poderia ser concebida como:
- um processo de desenvolvimento de reflexos condicionados que se obteriam substituindo os estímulos não condicionados por estímulos condicionados.

No condicionamento operante, a tónica é posta agora na resposta e nas suas consequências, desenvolvida por Thorndike:



Ao invés de Thorndike que acreditava que existia apenas um tipo de resposta, Skinner defendia a existência de dois tipos diferentes de resposta para explicar o comportamento humano. Aos dois tipos de resposta chamou-lhes respondentes e operantes.
Os respondentes são respostas que ocorrem com um estímulo específico, por exemplo comemos (resposta) quando temos fome (estímulo). Por outro lado as respostas operantes ocorrem sem razão aparente, espontaneamente e são exclusivamente humanas (ler um livro, jogar, prestar atenção). As respostas operantes formam a base da sua teoria do condicionamento operante. Se estas respostas forem devidamente reforçadas fixam-se no comportamento humano. Encara a aprendizagem como uma associação entre estímulos (E) e respostas (R) ou vice-versa, ao verificar que o condicionamento ocorre quando a resposta é seguida de um estímulo reforçador.
A sua psicologia baseia-se numa perspectiva do comportamento totalmente ligado ao meio. É o meio que causa as respostas, uma vez que as consequências da resposta influenciam a acção futura e porque estas consequências ocorrem no meio exterior. Skinner, da mesma forma que Thorndike, acreditava que a recompensa era o factor mais importante no processo de aprendizagem preferindo chamar-lhe reforço em vez de recompensa.
Skinner, refere o papel do reforço.
O reforço positivo - qualquer estímulo que quando acrescentado à situação aumenta a probabilidade da ocorrência da resposta.
O reforço negativo - qualquer estímulo que quando retirado da situação aumenta a ocorrência da resposta.
Tanto o reforço positivo como o negativo aumentam a possibilidade de ocorrência de uma resposta.
Exemplos:
· Quando um aluno realiza correctamente uma resposta e o professor diz “muito bem” está a reforçar positivamente o aluno.
· Quando um aluno se finge doente sempre que há um teste. Neste caso o aluno está a ser reforçado negativamente.
Para que o condicionamento seja optimizado, o reforço deve seguir imediatamente a resposta. Skinner defende que na sala de aula o aluno deve ser reforçado logo que a resposta apropriada seja emitida.